banco DiGital para Caminhoneiros e cadeira de transporte de carga

Discovery: Karla Ikeda e Guilherme Santos | Design de Interface: Guilherme Santos

O Projeto
Com o objetivo de atender todas as empresas envolvidas na cadeia de transporte de cargas, isso é, frotistas, motoristas, montadoras de veículos, seguradoras e gerenciadoras de risco e, até mesmo, postos de combustíveis e comércio varejistas, o Trucker Pay foi concebido para ser uma plataforma digital (app e web) completa para a gestão de ponto do motorista, controle de entrega e manutenções, além de contar com um módulo de banco digital, que facilitaria o pagamento de frete e bonificações.
Desenhada pela Login, startup que já tinha em ser portfólio as soluções de entrega e jornada para motorista, a solução foi apresentada para uma grande concessionária de veículos pesados que já estava desenvolvendo sua solução de telemetria (focada no desempenho mecânico do caminhão). Juntas as marcas tinham como desafio a criação do banco digital, a primeira solução financeira de nicho.
Entendendo o Negócio
Para melhor entendimento das responsabilidades de cada empresa, benefícios do produto e objetivos e diferenciais competitivos do negócio, foi desenhado um User Centered Design Canvas, importante para a documentação de regras e identificação de dos recursos necessários para o projeto.
Entendendo as dores e analgésicos para os clientes chaves
Conhecer o cliente e suas necessidades era de extrema importância e, em se tratando de um banco digital de nicho, isso é, que tem por objetivo atender especificamente a cadeia produtiva de transporte de carga, se fazia necessário ter clareza do porquê transportadores e motoristas de caminhão precisavam do produto.
Além disso, como o Trucker Pay pretendia funcionar com uma rede de pagamento própria e nascia junto com o lançamento do Pix, também seria preciso entender como a solução seria pertinente para os donos de estabelecimentos comerciais.
Com o intuito de simplificar ao máximo o entendimento do funcionamento do produto dentro de um ecossistema tão complexo, a metodologia Pixar Storytelling pareceu a mais adequada para o desenho das protopersonas, já que se tratava de uma dinâmica mais lúdica para mostrar dores e o Trucker Pay como analgésico.
O por quê do produto
O Trucker Pay foi muito bem visto pelos investidores pois tornava o pagamento dos motoristas muito mais simples. 
A forma como foi projetado, visava a separação do pagamento do frete e carteiras específicas considerando, de um lado o pagamento real oferecido ao motorista (valor livre para seu uso pessoal e que poderia ser transferido para amigos e familiares dentro da própria plataforma), e do outro o pagamento provisionado para despesas de viagem (abastecimento, pernoite, refeições e, sempre que necessário, valores a parte para manutenções e/ou imprevistos de viagem).
Visando mais segurança do veículo e carga, seria possível para os transportadores e gerenciadores de risco, determinarem os estabelecimentos credenciados para gastos de despesas de viagem, assim, o saldo desta carteira específica só poderia ser usado em estabelecimentos parceiros que estivessem em rotas seguras para o caminhoneiro.
Brainstorm para Evoluções 
Muitas outras funcionalidades e visões analíticas para dashboards foram consideradas pensando em evoluções para o produto, provando que, embora a conta Trucker Pay, que considera gastos como pessoa física (salário) e jurídica (benefícios) tenha sido pensada em um segmento específico de mercado, sua proposta como produto tinha potencial para abranger outras áreas e empresas que buscassem soluções alternativas para o pagamento de seus colaboradores.
Aprendizados
O Trucker Pay foi um projeto ambicioso, grandioso e de grande complexidade que estava nascendo em um momento em que o pagamento digital ainda estava começando a se estabelecer. 
Com grande potencial para crescimento, especialmente com a expansão para os módulos jornada, entrega e manutenção que garantiriam uma gestão completa da cadeia de transportes, o Trucker Pay deveria ser desenvolvido muito próximo aos clientes, com o backlog de funcionalidades muito alinhado com as prioridades identificadas por quem de fato fosse usar o produto.

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